A má qualidade do sono afeta cerca de 70% da população brasileira, segundo estudo da Fiocruz. Esse índice abrange diversos problemas na qualidade do sono, seja para iniciá-lo ou mantê-lo de forma contínua durante a noite.
É uma condição que pode estar associada a diversos fatores desde a simples expectativa por algum evento que esteja por acontecer até alterações na saúde física ou mental, quando estaria associada a questões psiquiátricas, como transtornos de humor, de ansiedade ou de personalidade.
Em resumo, não ter um sono adequado causa inúmeros prejuízos a saúde. O Dr. Fabrício Borba, neurologista coordenador do serviço de neurofisiologia clínica da Rede D’Or, fala sobre alguns deles: “fadiga, alterações de humor como irritação e depressão, além da dificuldade de atenção e esquecimento. Muitas vezes até a gente recebe pacientes que pensam ter alguma doença neurodegenerativa que está levando a perdas cognitivas e na verdade tudo era ocasionado pela insônia”.
De acordo com especialistas, dispositivos como smartphones têm contribuído para essa epidemia de insônia, já que nos mantêm conectados 24 horas por dia.
Com isso, alguns hábitos devem ser modificados para uma melhoria. Mas é um problema de saúde muito importante que não deve ser deixado de lado. Procure um neurologista, um otorrino ou um pneumologista especialista em sono para buscar o tratamento adequado.
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