NO AR AGORA
Musical Especial
Whatsapp
(11) 99147-1471
Rede Sociais
@AguiadouradaFM

Pediatra alerta sobre os riscos do excesso do uso de telas na primeira infância

O uso das telas (celular, tablet e televisão) tem se tornado cada vez mais frequente na educação infantil. Especialistas alertam que a utilização excessiva, ainda mais na primeira infância, oferece riscos à saúde e ao desenvolvimento das crianças.

Daniel Becker, pediatra, sanitarista e influenciador explica quais as principais implicações desse novo hábito que chegou as famílias junto com a popularização do uso do celular e da internet.

O pediatra destaca que a chegada da internet talvez tenha sido a coisa que mais trouxe complexidade para os cuidados com os filhos. Ninguém tem dúvidas das facilidades e conforto que é dado pelo celular. Porém, ele ressalta a necessidade de combater o excesso de telas principalmente na primeira infância, pois de acordo com ele, quanto mais cedo as crianças têm contato com as telas, mais graves as consequências negativas desse uso, maior a probabilidade dela usar excessivamente e se viciar.

 “Na primeira infância já tem claramente detectável atrasos de desenvolvimento motor, de linguagem e cognitivo em função do excesso de telas. Se você quer que as crianças se desenvolvam bem, é preciso evitar o excesso de telas antes dos 2 anos”, afirma o pediatra.

 De acordo com ele, as recomendações de especialistas é de zero de telas para crianças de zero a dois anos, um horinha para crianças de dois a cinco, duas horas de cinco a dez, e três horas ou até mais para adolescentes. “A gente tem que ficar perto dessas recomendações, na medida do possível, e lembrar de coisas importantes como respeitar a atividade física, não deixar uma criança deitada o dia todo, respeitar o sono,  não deixar uma criança de 4, 5 anos levar o celular para a cama”, afirma Becker.

 Segundo  o pediatra é fundamental respeitar a luz do dia, ele também lembra que a falta da natureza, do exercício, da brincadeira podem ocasionar problemas futuros e aponta que a brincadeira é a linguagem natural  e essencial da infância. “Precisamos lembrar que criança sabe brincar, se a gente não der o celular pra ela, ela vai se virar porque a brincadeira está no circuito do cérebro dela, ninguém precisa ensinar uma criança brincar”,  alega ele.

“Respeitar e enriquecer a vida fora das telas é fundamental para evitar consequências graves que inicia no retardo do desenvolvimento, distúrbio de comportamento, hiperatividade, dificuldade de relacionamento, dificuldade de aprendizagem e vão piorando a medida que elas vão chegando na segunda infância”, complementa  Becker.

Na adolescência ele aponta o risco de golpes, cyberbullying, violência, pedofilia, risco de pornografia, que muitas vezes podem terminar em um distúrbio alimentar grave, internação, depressão ou algo pior.

A Central de Notícias da Rádio ÁGUIA DOURADA é uma iniciativa do Projeto “MARCHINHAS: O REGISTRO DA MEMÓRIA”. Este projeto foi realizado com o apoio da 7ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.

Os conteúdos ditos pelos entrevistados não refletem a opinião da emissora.

 

CATEGORIAS
00:00